Os Principais Riscos Ergonômicos no Ambiente de Trabalho e Como Preveni-los

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5/13/20253 min read

Os Principais Riscos Ergonômicos no Ambiente de Trabalho e Como Preveni-los

No dia a dia de uma empresa, nem sempre os riscos ergonômicos são percebidos com a devida atenção. No entanto, eles estão entre os principais causadores de doenças ocupacionais, afastamentos e queda de produtividade. Identificar e prevenir esses riscos é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e eficiente.

Neste artigo, vamos explicar o que são riscos ergonômicos, quais são os principais tipos encontrados nas empresas e como preveni-los de forma eficaz.

O que são Riscos Ergonômicos?

Riscos ergonômicos são todos os fatores relacionados à organização do trabalho, posturas, repetitividade, esforço físico e fatores ambientais que podem comprometer a saúde física e mental do trabalhador.

Esses riscos podem causar dores musculares, lesões por esforço repetitivo (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), fadiga mental, estresse e queda na produtividade.

Eles estão contemplados na Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), que trata da ergonomia no ambiente de trabalho e exige que as empresas identifiquem, analisem e corrijam esses fatores.

Quais São os Principais Riscos Ergonômicos?

Conheça agora os principais riscos ergonômicos presentes no ambiente corporativo:

1. Posturas Inadequadas

Manter posturas incorretas durante longos períodos é um dos riscos mais comuns. Isso ocorre, por exemplo, quando o colaborador:

  • Trabalha em cadeiras sem apoio lombar

  • Fica inclinado ou com pescoço curvado

  • Mantém braços suspensos sem apoio

  • Utiliza telas em altura inadequada

Essas posturas provocam dores, fadiga muscular e, com o tempo, podem levar a doenças crônicas.

Como prevenir:

Fornecer cadeiras ergonômicas, ajustar a altura de mesas e monitores, oferecer suporte para os pés e incentivar mudanças de postura ao longo do dia.

2. Movimentos Repetitivos

Atividades que exigem a repetição contínua dos mesmos movimentos, como digitar, empacotar produtos ou montar peças, podem causar tensões musculares e inflamações nos tendões e articulações.

Como prevenir:

Adotar pausas regulares, revezamento de tarefas, alternância de atividades e implementação de ginástica laboral.

3. Esforço Físico Excessivo

O levantamento de cargas, empurrar ou puxar objetos pesados e a aplicação de força constante são fatores que sobrecarregam o sistema musculoesquelético.

Como prevenir:

Disponibilizar equipamentos de auxílio (carrinhos, elevadores), promover treinamentos sobre postura correta e revisar a distribuição das tarefas pesadas.

4. Carga Mental Excessiva

O excesso de responsabilidades, prazos apertados, tarefas complexas ou monótonas podem provocar estresse, ansiedade, fadiga mental e burnout.

Como prevenir:

Estabelecer metas realistas, promover equilíbrio entre demanda e capacidade do trabalhador, oferecer suporte psicológico e melhorar a comunicação interna.

5. Ritmo de Trabalho Inadequado

A imposição de um ritmo acelerado, sem pausas suficientes, compromete o desempenho e gera fadiga física e emocional.

Como prevenir:

Planejar a jornada com tempo adequado para cada tarefa, incluir intervalos e respeitar os limites fisiológicos dos trabalhadores.

6. Ambientes com Condições Inadequadas

Fatores como iluminação deficiente, ruído excessivo, temperatura extrema e ventilação precária são riscos ergonômicos que afetam a saúde e o desempenho.

Como prevenir:

Ajustar a luminosidade conforme a tarefa, reduzir ruídos com isolamento acústico e manter climatização e ventilação adequadas.

Como Identificar os Riscos Ergonômicos?

A identificação deve ser feita por meio de uma Avaliação Ergonômica do Trabalho (AET). Essa análise considera:

  • Tarefas executadas

  • Posturas adotadas

  • Layout do ambiente

  • Ferramentas utilizadas

  • Ritmo e jornada de trabalho

  • Queixas dos trabalhadores

A partir dessa avaliação, é possível elaborar um plano de ação com medidas corretivas e preventivas.

Papel da Empresa na Prevenção

Cabe à empresa investir na prevenção dos riscos ergonômicos por meio de:

  • Adequação dos postos de trabalho

  • Treinamentos e orientações

  • Promoção da saúde física e mental

  • Implementação de pausas e ginástica laboral

  • Monitoramento contínuo das condições de trabalho

A atuação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e dos profissionais de saúde ocupacional é essencial nesse processo.

Papel dos Trabalhadores

Os colaboradores também devem ser protagonistas na prevenção dos riscos. Isso inclui:

  • Cumprir as orientações ergonômicas

  • Informar sobre desconfortos ou dores

  • Participar de treinamentos e ginástica laboral

  • Utilizar corretamente os equipamentos fornecidos

A prevenção é mais eficaz quando há colaboração entre todos os envolvidos.

Conclusão

Os riscos ergonômicos estão presentes em diversos ambientes e funções, e muitas vezes passam despercebidos. No entanto, seus impactos podem ser significativos tanto para o bem-estar dos trabalhadores quanto para os resultados da empresa.

Investir na identificação e prevenção desses riscos é um passo essencial para garantir um ambiente de trabalho mais seguro, produtivo e saudável.

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